A partir de 26 de novembro, os auditores fiscais da Receita Federal de Santos iniciaram uma greve por tempo indeterminado, segundo comunicado do sindicato da categoria.
A paralisação afeta diretamente as operações no setor alfandegário do Porto de Santos, comprometendo tanto a importação quanto a exportação. Além disso, suspende serviços de despacho decisório.
Motivações da greve
A decisão, tomada em 21 de novembro na Assembleia Nacional, reflete a insatisfação dos servidores com a falta de acordo e a negociação salarial ignorada.
Impactos econômicos e sociais
Com a greve, apenas cargas essenciais, como perecíveis, animais vivos, medicamentos, materiais perigosos e alimentos básicos, continuarão sendo liberadas. Contudo, esse cenário pode gerar atrasos significativos na logística de mercadorias e prejuízos financeiros às empresas que dependem da agilidade nas operações alfandegárias.
O Porto de Santos, maior complexo portuário da América Latina, é responsável por grande parte das exportações brasileiras. Uma paralisação prolongada pode afetar setores estratégicos da economia nacional, desde a indústria automotiva até o agronegócio, intensificando preocupações sobre impactos em cadeias globais de suprimentos.
Resposta do governo
Até o momento, não há informações sobre um posicionamento oficial do governo federal em relação às demandas dos auditores fiscais. Assim, a expectativa é que o impasse seja resolvido rapidamente, considerando o peso econômico do Porto de Santos e a repercussão internacional que a paralisação pode gerar.
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